Por que Creio é um dos instrumentos do jornalista Michelson Borges na divulgação da bandeira do criacionismo no Brasil. Ele também é autor de A História da Vida, obra com vários artigos contrários à corrente evolucionista, alguns contestando, inclusive, grandes veículos de comunicação, como a revista Superinteressante. Em Por que Creio [se quiser saber como ganhar um, leia este texto até o fim], Borges entrevista doze cientistas criacionistas, como a bióloga Márcia Oliveira de Paula, doutora em Microbiologia e coordenadora do curso de Biologia do Unasp, o arqueólogo Paulo Bork e o bioquímico Michael Behe, autor do livro A Caixa Preta de Darwin. Acompanham as entrevistas alguns textos criacionistas do autor.
A primeira entrevista é com o engenheiro mecânico e eletricista Ruy Carlos de Camargo Vieira, editor da Revista Criacionista e um dos grandes defensores da filosofia criacionista no Brasil. Este é, aliás, o tema da entrevista. Vieira determina, já no início, que criacionismo e evolucionismo não são posições científicas, mas filosóficas. Ele também estabelece relações harmônicas entre ciência e religião, citando como exemplo os pais da ciência moderna (Newton, Galileu e Kepler), mas nega que alguém possa crer na Bíblia e defender a evolução.
Já a doutora Márcia de Paula, a segunda entrevistada, aponta problemas da teoria evolucionista. Ela lembra que a evolução tem várias evidências que a apóiam, mas diz que a teoria não consegue explicar a origem dos sistemas vivos por causa da complexidade celular, por exemplo. A ausência de fósseis intermediários entre os estágios evolutivos é outro grande problema da teoria, assim como a explosão cambriana. Mas talvez a maior dificuldade em corroborar o evolucionismo seja a insistência na idéia da abiogênese, isto é, a vida pode surgir de não-vida. Luiz Pasteur comprovou que essa teoria é falha.
O terceiro entrevistado, o arqueólogo Paulo Bork, argumenta a favor das descobertas arqueológicas que evidenciam os ensinamentos bíblicos. Ele já fez escavações em Israel, Egito, Iêmen, Jordânia, Turquia e vários outros lugares e diz que essas escavações transformaram o modo como ele lê a Bíblia. O ponto mais interessante da entrevista é quando Bork descreve suas escavações em busca de Sodoma e Gomorra: “Existiam cinco cidades na parte leste do Mar Morto. Quando as escavamos, encontramos grande quantidade de cinzas. [...] No lado oeste do Mar Morto há restos de uma cidade que chama bastante a atenção. Esse sítio arqueológico foi batizado com o nome árabe de Bab eh dra. A cidade que ali existiu data de mais ou menos 2200 a.C., e ali também há grande quantidade de cinzas. [...] É importante frisar que não há na região presença de atividades vulcânicas. Além disso, quando os exércitos inimigos destruíam as cidades com fogo, geralmente poupavam seus cemitérios. Logo, há uma razoável possibilidade de que essa região contenha de fato os restos do que um dia foi uma região visitada pelo juízo de Deus.”
O geólogo Nahor Neves de Souza Jr. é o quarto entrevistado. Sua contribuição ao modelo criacionista é a pesquisa feita em rochas basálticas, abundantes na região sul do País. Ele verificou sinais de eventos rápidos e sucessivos, o que evidencia uma grande catástrofe, o dilúvio. “Os dados disponíveis no campo da Geologia se ajustam com perfeição a um modelo de eventos catastróficos e abrangentes, claramente compatíveis com os fenômenos geológicos globais defendidos pelos geocientistas do mundo inteiro.” Assim, de acordo com Souza Jr., os fenômenos geológicos sugerem a morte catastrófica de vários seres vivos e rápido soterramento. A mesma sugestão serve para o carvão e o petróleo, ambos rapidamente soterrados.
Outro assunto que permeia a entrevista com Souza Jr. é a idade da Terra. Segundo ele, os geólogos defendem uma idade média de 4,6 bilhões de anos. Criacionistas divergem neste ponto. Alguns defendem que Deus criou a Terra e os seres vivos ao mesmo tempo, entre seis e dez mil anos. Outros argumentam que a Terra foi criada em duas etapas: primeiro a estrutura física, há bilhões de anos, e depois, na semana da Criação, a hidrosfera, atmosfera, etc. Essas seriam as duas premissas básicas, mas existem outras vertentes a partir daí. Souza Jr. acredita que a Terra é jovem em termos de vida orgânica, mas diz que ainda não existem conclusões quanto a seu aspecto físico.
O quinto entrevistado é o físico Urias Takatohi. Logo no início, ele fala sobre as probabilidades físicas da teoria do Big Bang, que apregoa que o Universo teve início com uma grande explosão. Takatohi argumenta que as leis físicas evidenciam que o Universo teve, sim, um início, mas lógico e planejado e não ocasional. O físico fala ainda da Segunda Lei da Termodinâmica.
A próxima entrevista é com Siegfried Julio Schwantes. Ele é doutor em Estudos Vétero-Testamentários, o que inclui o estudo das línguas semíticas. No decorrer da entrevista, Schwantes fala com autoridade sobre os manuscritos do Mar Morto. De acordo com ele, os manuscritos concordam com o texto bíblico, acabando com a idéia de alteração da mensagem bíblica. Schwantes também determina que a expressão “dia”, em Gênesis 1, é literal: “A língua original de Gênesis só conhece um valor para o termo yom (dia). Nenhum texto bíblico apóia a idéia de que yom possa significar ‘época’.”
O matemático Euler Bahia é o próximo entrevistado. Como reitor do Centro Universitário Adventista (Unasp), ele discorre sobre o ensino do criacionismo e do evolucionismo nas escolas e a dificuldade do estudante universitário criacionista ao se defrontar com teorias ateístas. “A estratégia cristã deve ser de coerência com os princípios gerais do cristianismo; isto é, que o cristão tenha uma sólida base de conhecimentos bíblicos e científicos, para fundamentar as razões de suas convicções e a lógica criacionista”, orienta Bahia. Para ele, alguns tópicos da Matemática, da Física e, principalmente, da Bioquímica e da Biologia Molecular oferecem respaldo aos pressupostos criacionistas.
Queila de Souza Garcia, formada em Ciências Biológicas, fala sobre as evidências do planejamento inteligente na natureza, como a semelhança morfológica entre os vertebrados e a similaridade das informações genéticas. Especialista em fisiologia vegetal, a doutora Queila discorre sobre as evidências de um planejamento inteligente nessa área: “Todo o funcionamento de uma planta, suas estratégias adaptativas às condições ambientais a que ela está exposta, nos mostram um sistema extremamente bem planejado.” Queila afirma que não teve dificuldades em se manter criacionista em um ambiente acadêmico predominantemente evolucionista, pois suas crenças estavam bem alicerçadas e seus professores trataram o assunto com muito respeito. Mas ela reconhece que muitos criacionistas pendem para o outro lado, em geral, porque acreditavam que a teoria da evolução era algo ridículo, sem qualquer embasamento, o que não é verdade.
Borges também entrevistou Rodrigo Silva, teólogo, filósofo e especialista em arqueologia. Na entrevista, ele aponta evidências arqueológicas para a veracidade do texto bíblico. Silva cita alguns documentos, além do Gênesis, que mencionam a história do Dilúvio, por exemplo. “Se somarmos as tradições orais e escritas que encontramos ao redor do mundo, fora as do Oriente Próximo, chega a mais de cem o número de versões e relatos a respeito de um dilúvio universal que cobriu toda a Terra”, contabiliza ele. As semelhanças acontecem também no que diz respeito ao relato da Criação.
O biólogo Roberto Azevedo é o próximo entrevistado. Ex-diretor do Departamento de Educação Adventista na América do Sul, ele critica o ensino do evolucionismo nas escolas como verdade científica. Azevedo, que é biólogo, aponta alternativas para o ensino das origens, que, segundo ele, deveriam estar presentes desde as séries iniciais até o nível de pós-graduação.
O matemático Orlando Ritter discorre sobre a origem das raças. Ritter diz que o nome “Adão” significa “tornar vermelho”, em aramaico. Assim, pressupõe-se que sua pele teria uma coloração avermelhada, já que ele foi feito do barro. Ele expõe o pensamento de que o mundo antediluviano era bem diferente do que viria após a catástrofe, a começar dos continentes, que eram unidos em um bloco único, a Pangea. Conforme Ritter, a diversidade de raças começou com os três filhos de Noé: Sem deu origem aos povos semitas, Jafé, de pele mais clara, originou os povos caucasianos e Cão, com bagagem genética forte, foi o pai das etnias negróides, australóides e mongolóides. Os primeiros pendiam para a religião; os segundos para a filosofia; os terceiros para o pragmatismo.
O bioquímico Michael Behe, último entrevistado, é um dos maiores entusiastas da teoria do design inteligente. Seu livro, A Caixa Preta de Darwin, tem causado muita polêmica em âmbito mundial. Erudito, ele descreve a complexidade do sistema celular, ao contrário da simplicidade que Darwin apregoava. “A célula é um sistema extremamente complexo, que contém proteínas, ácidos nucléicos e diversos tipos de máquinas miniaturizadas. [...] A seleção darwiniana não pode tê-las produzido justamente por causa do problema da complexidade irredutível.” Ele argumenta que sempre que alguém vê um sistema semelhante conclui que este foi projetado. Behe acredita que a ciência deve se voltar mais para a teoria do design inteligente no futuro e que, assim, ciência e religião chegarão às mesmas conclusões.
O livro de Michelson Borges, apesar de discreto, é muito eficiente. Não restam vestígios de empolamento científico na edição das entrevistas e a maior parte das perguntas é oportuna, mostrando que é possível, sim, associar ciência e religião. A linguagem não se volta apenas para aqueles que já possuem conceitos básicos de criacionismo, mas também para os que estão se iniciando nas ciências biológicas e não sabem para qual lado se posicionar. Editorialmente falando, é um livro à altura dos publicados por editoras seculares que contradizem os princípios cristãos. Se a propagação do criacionismo depender de livros como o de Borges, o trabalho será de primeira.
(Resenha do jornalista Fernando Torres)
A primeira entrevista é com o engenheiro mecânico e eletricista Ruy Carlos de Camargo Vieira, editor da Revista Criacionista e um dos grandes defensores da filosofia criacionista no Brasil. Este é, aliás, o tema da entrevista. Vieira determina, já no início, que criacionismo e evolucionismo não são posições científicas, mas filosóficas. Ele também estabelece relações harmônicas entre ciência e religião, citando como exemplo os pais da ciência moderna (Newton, Galileu e Kepler), mas nega que alguém possa crer na Bíblia e defender a evolução.
Já a doutora Márcia de Paula, a segunda entrevistada, aponta problemas da teoria evolucionista. Ela lembra que a evolução tem várias evidências que a apóiam, mas diz que a teoria não consegue explicar a origem dos sistemas vivos por causa da complexidade celular, por exemplo. A ausência de fósseis intermediários entre os estágios evolutivos é outro grande problema da teoria, assim como a explosão cambriana. Mas talvez a maior dificuldade em corroborar o evolucionismo seja a insistência na idéia da abiogênese, isto é, a vida pode surgir de não-vida. Luiz Pasteur comprovou que essa teoria é falha.
O terceiro entrevistado, o arqueólogo Paulo Bork, argumenta a favor das descobertas arqueológicas que evidenciam os ensinamentos bíblicos. Ele já fez escavações em Israel, Egito, Iêmen, Jordânia, Turquia e vários outros lugares e diz que essas escavações transformaram o modo como ele lê a Bíblia. O ponto mais interessante da entrevista é quando Bork descreve suas escavações em busca de Sodoma e Gomorra: “Existiam cinco cidades na parte leste do Mar Morto. Quando as escavamos, encontramos grande quantidade de cinzas. [...] No lado oeste do Mar Morto há restos de uma cidade que chama bastante a atenção. Esse sítio arqueológico foi batizado com o nome árabe de Bab eh dra. A cidade que ali existiu data de mais ou menos 2200 a.C., e ali também há grande quantidade de cinzas. [...] É importante frisar que não há na região presença de atividades vulcânicas. Além disso, quando os exércitos inimigos destruíam as cidades com fogo, geralmente poupavam seus cemitérios. Logo, há uma razoável possibilidade de que essa região contenha de fato os restos do que um dia foi uma região visitada pelo juízo de Deus.”
O geólogo Nahor Neves de Souza Jr. é o quarto entrevistado. Sua contribuição ao modelo criacionista é a pesquisa feita em rochas basálticas, abundantes na região sul do País. Ele verificou sinais de eventos rápidos e sucessivos, o que evidencia uma grande catástrofe, o dilúvio. “Os dados disponíveis no campo da Geologia se ajustam com perfeição a um modelo de eventos catastróficos e abrangentes, claramente compatíveis com os fenômenos geológicos globais defendidos pelos geocientistas do mundo inteiro.” Assim, de acordo com Souza Jr., os fenômenos geológicos sugerem a morte catastrófica de vários seres vivos e rápido soterramento. A mesma sugestão serve para o carvão e o petróleo, ambos rapidamente soterrados.
Outro assunto que permeia a entrevista com Souza Jr. é a idade da Terra. Segundo ele, os geólogos defendem uma idade média de 4,6 bilhões de anos. Criacionistas divergem neste ponto. Alguns defendem que Deus criou a Terra e os seres vivos ao mesmo tempo, entre seis e dez mil anos. Outros argumentam que a Terra foi criada em duas etapas: primeiro a estrutura física, há bilhões de anos, e depois, na semana da Criação, a hidrosfera, atmosfera, etc. Essas seriam as duas premissas básicas, mas existem outras vertentes a partir daí. Souza Jr. acredita que a Terra é jovem em termos de vida orgânica, mas diz que ainda não existem conclusões quanto a seu aspecto físico.
O quinto entrevistado é o físico Urias Takatohi. Logo no início, ele fala sobre as probabilidades físicas da teoria do Big Bang, que apregoa que o Universo teve início com uma grande explosão. Takatohi argumenta que as leis físicas evidenciam que o Universo teve, sim, um início, mas lógico e planejado e não ocasional. O físico fala ainda da Segunda Lei da Termodinâmica.
A próxima entrevista é com Siegfried Julio Schwantes. Ele é doutor em Estudos Vétero-Testamentários, o que inclui o estudo das línguas semíticas. No decorrer da entrevista, Schwantes fala com autoridade sobre os manuscritos do Mar Morto. De acordo com ele, os manuscritos concordam com o texto bíblico, acabando com a idéia de alteração da mensagem bíblica. Schwantes também determina que a expressão “dia”, em Gênesis 1, é literal: “A língua original de Gênesis só conhece um valor para o termo yom (dia). Nenhum texto bíblico apóia a idéia de que yom possa significar ‘época’.”
O matemático Euler Bahia é o próximo entrevistado. Como reitor do Centro Universitário Adventista (Unasp), ele discorre sobre o ensino do criacionismo e do evolucionismo nas escolas e a dificuldade do estudante universitário criacionista ao se defrontar com teorias ateístas. “A estratégia cristã deve ser de coerência com os princípios gerais do cristianismo; isto é, que o cristão tenha uma sólida base de conhecimentos bíblicos e científicos, para fundamentar as razões de suas convicções e a lógica criacionista”, orienta Bahia. Para ele, alguns tópicos da Matemática, da Física e, principalmente, da Bioquímica e da Biologia Molecular oferecem respaldo aos pressupostos criacionistas.
Queila de Souza Garcia, formada em Ciências Biológicas, fala sobre as evidências do planejamento inteligente na natureza, como a semelhança morfológica entre os vertebrados e a similaridade das informações genéticas. Especialista em fisiologia vegetal, a doutora Queila discorre sobre as evidências de um planejamento inteligente nessa área: “Todo o funcionamento de uma planta, suas estratégias adaptativas às condições ambientais a que ela está exposta, nos mostram um sistema extremamente bem planejado.” Queila afirma que não teve dificuldades em se manter criacionista em um ambiente acadêmico predominantemente evolucionista, pois suas crenças estavam bem alicerçadas e seus professores trataram o assunto com muito respeito. Mas ela reconhece que muitos criacionistas pendem para o outro lado, em geral, porque acreditavam que a teoria da evolução era algo ridículo, sem qualquer embasamento, o que não é verdade.
Borges também entrevistou Rodrigo Silva, teólogo, filósofo e especialista em arqueologia. Na entrevista, ele aponta evidências arqueológicas para a veracidade do texto bíblico. Silva cita alguns documentos, além do Gênesis, que mencionam a história do Dilúvio, por exemplo. “Se somarmos as tradições orais e escritas que encontramos ao redor do mundo, fora as do Oriente Próximo, chega a mais de cem o número de versões e relatos a respeito de um dilúvio universal que cobriu toda a Terra”, contabiliza ele. As semelhanças acontecem também no que diz respeito ao relato da Criação.
O biólogo Roberto Azevedo é o próximo entrevistado. Ex-diretor do Departamento de Educação Adventista na América do Sul, ele critica o ensino do evolucionismo nas escolas como verdade científica. Azevedo, que é biólogo, aponta alternativas para o ensino das origens, que, segundo ele, deveriam estar presentes desde as séries iniciais até o nível de pós-graduação.
O matemático Orlando Ritter discorre sobre a origem das raças. Ritter diz que o nome “Adão” significa “tornar vermelho”, em aramaico. Assim, pressupõe-se que sua pele teria uma coloração avermelhada, já que ele foi feito do barro. Ele expõe o pensamento de que o mundo antediluviano era bem diferente do que viria após a catástrofe, a começar dos continentes, que eram unidos em um bloco único, a Pangea. Conforme Ritter, a diversidade de raças começou com os três filhos de Noé: Sem deu origem aos povos semitas, Jafé, de pele mais clara, originou os povos caucasianos e Cão, com bagagem genética forte, foi o pai das etnias negróides, australóides e mongolóides. Os primeiros pendiam para a religião; os segundos para a filosofia; os terceiros para o pragmatismo.
O bioquímico Michael Behe, último entrevistado, é um dos maiores entusiastas da teoria do design inteligente. Seu livro, A Caixa Preta de Darwin, tem causado muita polêmica em âmbito mundial. Erudito, ele descreve a complexidade do sistema celular, ao contrário da simplicidade que Darwin apregoava. “A célula é um sistema extremamente complexo, que contém proteínas, ácidos nucléicos e diversos tipos de máquinas miniaturizadas. [...] A seleção darwiniana não pode tê-las produzido justamente por causa do problema da complexidade irredutível.” Ele argumenta que sempre que alguém vê um sistema semelhante conclui que este foi projetado. Behe acredita que a ciência deve se voltar mais para a teoria do design inteligente no futuro e que, assim, ciência e religião chegarão às mesmas conclusões.
O livro de Michelson Borges, apesar de discreto, é muito eficiente. Não restam vestígios de empolamento científico na edição das entrevistas e a maior parte das perguntas é oportuna, mostrando que é possível, sim, associar ciência e religião. A linguagem não se volta apenas para aqueles que já possuem conceitos básicos de criacionismo, mas também para os que estão se iniciando nas ciências biológicas e não sabem para qual lado se posicionar. Editorialmente falando, é um livro à altura dos publicados por editoras seculares que contradizem os princípios cristãos. Se a propagação do criacionismo depender de livros como o de Borges, o trabalho será de primeira.
(Resenha do jornalista Fernando Torres)