Imagine que você esteja andando pela rua com um amigo e de repente encontre um relógio, você toma o relógio em sua mão e percebe que um é um lindo e caro relógio. E aí o seu amigo olha pra você e diz: “eu sei como esse relógio veio parar aqui.” Você então pergunta: “ah é, e como foi?” ele diz: “olha provavelmente um vento muito forte soprou em uma loja de ponteiros de relógios, outro vento muito forte soprou em uma fábrica de pulseiras de relógio, alguém passou por aqui e perdeu uma bateria de relógio, e assim coincidentemente tudo caiu aqui e formou esse lindo relógio”. Você acreditaria nisso? Eu não acreditaria. Foi exatamente com esse raciocínio que um filósofo do século XIX, chamado Willian Paley, deu origem a um movimento conhecido hoje como “Design Inteligente” ou “Projeto Inteligente”. Paley raciocinou da seguinte forma: se eu caminhando encontrar um relógio, a existência desse relógio me fará acreditar que, em algum lugar, existe ou existiu um relojoeiro que o tenha montado. Paley elaborou, com esse pensamento, os fundamentos para o movimento do “Design Inteligente”, ou seja, todo projeto exige um projetista. Usando esse argumento, alguns cientistas afirmam que, estruturas como a do Universo e a do corpo humano são complexas demais para terem surgido por acaso.
Esse movimento, que vem ganhando cada vez mais forças nos Estados Unidos, já chegou ao Brasil. Em Campinas, estado de São Paulo, existe um pequeno núcleo chamado: Núcleo Brasileiro de Design Inteligente, coordenado pelo teólogo “Enézio de Almeida Filho.” Nos Estados Unidos, Michel Behe, autor do livro: “A caixa Preta de Darwin” e defensor da teoria do Design Inteligente, diz que uma das provas da teoria é a complexidade irredutível da célula. Ou seja, as diversas partes que compõe uma célula não poderiam ter evoluído sozinhas, pois uma depende das outras para existirem. Behe dá o exemplo de uma ratoeira, que costuma ter cinco partes: uma base de madeira para sustentar o dispositivo, um martelo metálico para atingir o camundongo, uma mola para acionar o martelo, uma lingüeta para soltar a mola e uma barra metálica que prende o martelo. Sem uma dessas partes, o dispositivo é inútil. Portanto, uma ratoeira é irredutivelmente complexa.
Recentemente, Benjamin Jéremy Steim, um notável acadêmico, que inclusive redigiu discursos para muitos presidentes dos Estados Unidos, dirigiu um documentário intitulado "Expelled: No Intelligence Allowed", o documentário ainda não chegou no Brasil, mas a tradução do título para o português seria “Expulso, não permitimos nenhuma inteligência”. No documentário, Steim explora a história de cientistas que tiveram suas carreiras arruinadas simplesmente por não acreditarem no darwinismo ou por defenderem a idéia de que exista um projetista inteligente responsável pela estrutura do Universo. O filme termina com Stein, considerado melhor aluno da sua classe quando estudante, o físico nuclear Dr. Gerald Schroeder e o matemático e filósofo Dr. David Berlinski. Os três homens estão em pé ao lado dos restos do Muro de Berlim, conclamando o mundo e principalmente aos cientistas para desenvolverem um movimento que rompa com a barreira do preconceito Darwinista.
A tendência é que, nos dias atuais, mais documentários e artigos, como o de Steim, apareçam. A incapacidade que o darwinismo tem em explicar as evidencias de planejamento no universo e nos seres vivos abre uma grande brecha para nós que acreditamos na criação. Por isso, lembre-se: você não é fruto do acaso, Deus planejou você.