Até algum tempo atrás era comum afirmar que organismos simples surgiam espontaneamente de matéria inorgânica e esse processo diziam, podia-se ser observado através de uma observação científica. Bastava juntar trapos sujos com farelos que após um tempo descobrir-se-iam ratos por lá. Ou então uma maçã estragada para surgirem larvas e moscas (isso me foi ensinado no colegial).
Apesar de hoje sabermos que todas as coisas precisem vir de outras coisas vivas, a batalha para admitir isso foi ferrenha na ciência e durou dois séculos. O físico Francesco Redi (1626-1697) e Louis Pasteur (1822-1895) que o diga.
Apesar de Redi no século XVII descobrir em seus experimentos que os gusanos, os estágio de larvas das moscas, não surgiam espontaneamente em carne estragada, mas provinha das moscas no século XIX a ideia da geração espontânea foi aceita ainda mais. Foi então que Pasteur, um dos cientistas mais conhecidos em todos os tempos, demonstrou a fragilidade dessa teoria, concluindo que a vida só podia vir de outra vida. Apesar de mesmo microbiologistas e médicos confirmassem esse ponto de vista, ainda assim outras ideias sugiram no horizonte, motivados por Charles Darwin. Aliás o próprio Darwin não defendeu a geração espontânea, e em edições posteriores de seu livro ainda falou da vida como “tendo sido originalmente soprada pelo Criador” (Darwin C. 1859.1858. The origin f the species: by means of natural selection, or the preservation of favoured races in the struggle for life. New York: Mentor, p. 450).
“A comunidade científica acabaria por seguir o estranho caminho de rejeitar a geração espontânea de organismos que vivem hoje, mas aceitá-la para o primeiro organismo que apareceu na Terra há bilhões de anos”.
No mínimo irônico, não? Bem assim é a teoria do Big Bang. Sem provas e com evidências dizendo o contrário, ainda continuam a afirmação do surgimento do universo por meio do acaso. Até quando?
*Recomendo a leitura do livro A Ciência Descobre Deus, de Ariel Roth para conhecer mais sobre o assunto.