“Muitos ensinadores religiosos afirmam que Cristo, pela Sua morte, aboliu a lei [os 10 mandamentos de Êxodo 20], e, em virtude disso, estão os homens livres de suas reivindicações. Alguns há que a representam como um jugo penoso; e em contraste com a servidão da lei apresentam a liberdade a ser usufruída sob o evangelho.
Não foi, porém, assim que profetas e apóstolos consideravam a santa lei de Deus. Disse Davi: ‘Andarei em liberdade, pois busquei os Teus preceitos’ (Salmos 119:45). O apóstolo Tiago, que escreveu depois da morte de Cristo, refere-se ao decálogo como a ‘lei real’ e a ‘lei perfeita da liberdade’ (Tiago 2:8; 1:25). E o escritor do Apocalipse, meio século depois da crucifixão, pronuncia uma bênção aos que ‘guardam os Seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas’ (Apocalipse 22:14). A declaração de que Cristo por Sua morte aboliu a lei do Pai, não tem fundamento. Se tivesse sido possível mudar ou abolir a lei não teria sido necessário que Cristo morresse para salvar o ser humano da pena do pecado. [...]”
(Ellen G. White - Reavivamento Verdadeiro, p. 17 e 18)