É comum, nos espaços acadêmicos seculares, ouvirmos pessoas argumentando contra a existência de Deus. Alguns querem impor a ideia de que é mais “intelectual” descrer da existência do Senhor. O ateísmo cresceu muito desde o século XVIII quando explodiram as teorias iluministas. Com o surgimento do evolucionismo no século XIX o sentimento “anti-Deus” se tornou cada vez mais forte.
Nos últimos anos temos escutado com cada vez maior frequência versões diversas da teoria da evolução. A indústria cinematográfica sempre reforça estas teorias lançando algum produto que faz apologia a estas ideias e, até alguns que se dizem cristãos estão aderindo a uma versão do evolucionismo chamada de “evolucionismo-teísta”.
Há uma intencional tendência de ligar os cientistas ao ateísmo, e alguns chegam a afirmar que a ciência e a religião são incompatíveis.
Antes de avançarmos, é útil que pensemos um pouco sobre esta dita ciência. Não todos, mas uma boa parte dos cientistas são bastante incoerentes. Uma das premissas mais defendidas por eles é a característica da ciência de discutir diversas hipóteses e especulações. Porém quando chega a hora de considerarem a possibilidade da existência de Deus, eles não admitem entrar nesta discussão, ou seja, não há na ciência secular esta universalidade de possibilidade de discussão que eles tanto apresentam.
Um pensador ateu chamado D. Barker falou a seguinte frase: “Sou ateu porque não há evidência para a existência de Deus. Isso deve ser tudo que se precisa dizer sobre isso: sem evidência, sem crença”. Será que ele estava certo? Realmente não existem evidências da existência de Deus?
Nem todos os cientistas são ateus
Um primeiro ponto importante é sabermos que nem todos os cientistas são ateus. Muitos estudiosos do passado e do presente creem em Deus.
Os pais da ciência, por exemplo, criam em Deus como muitos cristãos de hoje. Isaac Newton, o grande estudioso da lei da gravidade era um cristão fervoroso. Além de suas influentes “Leis da física” que são a base da engenharia moderna, ele também escreveu sobre religião. Em seu livro “Princípia” escreveu: “este maravilhoso sistema composto pelo sol, planetas e cometas só poderia ter surgido a partir do conselho e domínio de um ser poderoso e inteligente”. Newton escreveu sobre religião tanto quanto escreveu sobre ciência. Em sua bibliografia estão livros sobre as profecias de Daniel e Apocalipse, por exemplo.
Outro pai da ciência que se mostrou crente em Deus foi Johannes Kepler (1571-1630). Enquanto demonstrava os movimentos dos planetas em torno do sol em padrão oval e não circular, também estudava a respeito do Deus criador, a ponto de dizer que queria encontrar na natureza “harmonias matemáticas da mente do criador”.
Podemos citar ainda Blaise Pascal (1623-1662) que lançou as bases da teoria da probabilidade matemática. Ele dizia que “o curso de todas as coisas deve ter como objetivo o estabelecimento e a grandeza da religião”.
Mas não são apenas os cientistas de séculos longínquos que tinham esta crença. Uma pesquisa realizada em 1996 nos EUA envolvendo mil pessoas do dicionário Biográfico “American Men and Women of Science”, constatou um dado interessante. 40% dos cientistas pesquisados afirmaram: “Eu creio em um Deus que se comunica com a humanidade de maneira intelectual e afetiva, ou seja, um Deus a quem podemos orar com a expectativa de obter uma resposta. Por “resposta” quero dizer mais do que o efeito psicológico e subjetivo da oração ”. É um número bastante expressivo e que nos mostra que no meio científico também há espaço para a fé em Deus.
Evidências Na natureza
Nossa crença em Deus não está totalmente baseada em uma fé cega. Quando olhamos para a natureza, facilmente podemos perceber as evidências de um criador que a projetou. Listarei apenas alguns exemplos:
1. Estrelas: O Físico Freeman Dyson afirma que se a distância entre as estrelas fosse dez vezes menor, haveria a forte probabilidade delas se aproximarem do nosso sistema solar e atrapalhar as órbitas dos planetas.
2. Matéria: Se a massa do próton fosse diferente em apenas uma parte em mil, não haveria átomos ou elementos e consequentemente não haveria nada.
3. Sol: Se o sol estivesse apenas 5% mais próximo ou 1% mais distante da terra, isso eliminaria toda a vida do nosso planeta.
4. Força nuclear forte: Se essa força fosse 2% mais forte, nós não teríamos hidrogênio e, consequentemente, nem sol, nem água, nem vida. Se fosse 5% mais fraca, teríamos apenas hidrogênio e nada mais .
5. O nível de Dióxido de Carbono (CO2): Se o nível fosse maior do que o atual, teríamos um efeito estufa que queimaria a todos. Se fosse menor as plantas não conseguiriam fazer a fotossíntese.
6. Gravidade: Se fosse alterada em 10-37 % (0,00000000000000000000000000000000000001 %), o sol não existiria.
7. Nunca nenhum cientista conseguiu dar vida a nada. Já deveriam ter concluído que vida somente pode ser dada por Deus.
Sem dúvida, nestes exemplos da natureza há uma precisão impressionante e fica difícil crer que tudo isso aconteceu como obra do acaso. É tão difícil quanto crer que da explosão de uma fábrica de papel surgiu uma linda biblioteca com muitos volumes organizados por assunto e por tamanho.
A Força do Criador
Alguns olham para estas evidências e tentam atribuí-las aos acaso. É certo que, no final, tudo é uma questão de escolha. Alguns escolhem não crer em Deus. Mas, com um mínimo de sensibilidade espiritual, ligaremos todas estas características da natureza a Gênesis. 1:1-31. Lá encontramos a descrição de como todas as coisas se formaram e de como nosso Senhor teve carinho em criar todas as condições para nosso conforto.
Neste trecho das escrituras podemos perceber que através de Sua palavra Deus criou tudo. Apenas um “disse Deus” foi suficiente para que tudo se formasse. Não temos porque não crer na existência desse Deus tão poderoso.
Mas, o relato da criação contem outra mensagem embutida. Deus criou tudo através de Sua palavra e esta palavra que criou, ainda tem poder de criar e recriar. Em hebreus lemos: Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração (Hebreus 4:12).
Esta é uma das maiores evidências da existência de Deus e do poder de sua palavra: a capacidade que a palavra de Deus tem de transformar vidas. Quantos bêbados se tornaram homens sóbrios e responsáveis. Quantas vidas dominadas pelas drogas foram libertas. Várias famílias desfeitas foram restauradas, muitas vidas infelizes e vazias foram preenchidas com a felicidade vinda do céu.
Tenha total certeza da existência de Deus e tenha mais certeza ainda que Ele ama você e através de sua palavra quer te dar felicidade eterna. Apenas creia!