[11/11/2011] O Itamaraty acaba de conceder um passaporte diplomático para Edir Macedo, chefe da Igreja Universal. Na verdade, é uma renovação do seu passaporte.
Os portadores de passaporte diplomático têm tratamento diferenciado nos aeroportos e alfândegas. Além de não pagar pelo documento, a vantagem mais evidente é a dispensa da revista aqui e em vário países. Também não enfrentam filas.
Qual a lógica disso? Tradicionalmente, os cardeais católicos sempre tiveram essa regalia. Nada mais natural que, de uns tempos para cá, com o fortalecimento dos evangélicos no Brasil, os bispos das dezenas de denominações protestantes exigissem o mesmo. E assim o fizeram. Macedo é um deles. O telepastor R.R. Soares é outro.
Goste-se ou não, não há como conceder esse privilégio a um dignitário católico e não fazer o mesmo para os outros. Isso vale para pai-de -santo também. O mais correto, porém, seria não conceder esse privilégio a nenhum religioso. Não faz sentido.