A influência dos livros



Quer virar um vampiro? Uma boa maneira de começar, aparentemente, é lendo bastante sobre eles. Ah, se preferir se tornar um bruxo, a dica também vale.
Nós somos tão loucos nos identificamos tanto com os personagens dos livros que lemos (e curtimos!) que acabamos adotando, sem perceber, algumas características do comportamento deles. Isso já foi comprovado por vários estudos, e é considerado normal. A novidade maluca aqui é que o efeito é verdadeiro mesmo quando os tais personagens são seres que não existem.
Pesquisadores da Universidade de Buffalo (EUA) colocaram 140 voluntários para ler, por 30 minutos, trechos de um livro da série Crepúsculo ou da série Harry Potter. Depois, todos tiveram que responder a questionários que incluíam, no meio de  perguntas normais (para ninguém desconfiar), questões mais direcionadas — para os que leram sobre vampiros, “quanto tempo você conseguiria ficar sem dormir?” e “o quão afiados são os seus dentes?”, por exemplo; para os que ficaram com os bruxinhos, coisas como “você acha que, se tentasse bastante, poderia ser capaz de mover um objeto usando apenas o poder da mente?”.
“A análise mostrou que os participantes que leram sobre bruxos começaram a pensar como bruxos, enquanto os que leram sobre vampiros começaram a pensar como vampiros”, diz o estudo. Ou seja, os dois grupos ficaram mais propensos a acreditar que tinham ou poderiam desenvolver capacidades sobrenaturais após lerem as histórias. Na prática, isso não significa muita coisa — a mudança, normalmente, é inconsciente, e o efeito do livro tende a se dissipar em pouco tempo, conforme a gente se foca em outra história. Mas não é muito louco?
Vale tomar cuidado para não sair mordendo ninguém por aí, tentando voar etc.

(Superinteressante)

[HR] Será que alguém ainda tem alguma dúvida sobre a influência da mídia (inclua aqui livros, revistas, músicas, sites, etc.) em nossas vidas? Se um livro, que requer de nossa imaginação, já influencia, quanto mais um filme, em que a imaginação parece se tornar realidade na telinha! E o que falar das músicas, que podem nos passar sem percebermos?
Não é à toa que a Bíblia já nos aconselha há milênios: 
"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração [a tua mente], porque dele procedem as fontes da vida."  (Provérbios 4 : 23)
E não para por aí. A importância de mantermos a mente afastada de coisas que não contribuam para o nosso crescimento é sempre recomendada. Aliás, como vimos anteriormente, dela que procedem as fontes da vida, e isso pode acabar determinando quem somos, através da influência sobre nossas ações e pensamentos. Por fim, o conselho bíblico é extremamente válido. Pense nisso, e haja:
"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai."  (Filipenses 4 : 8)