A ciência obteve uma retumbante vitória no mês passado quando o Ministro da Educação, Ciência e Tecnologia da Coreia do Sul anunciou que os editores dos livros escolares irão corrigir as edições que contém informação errada em torno da teoria da evolução. A iniciativa para as correções está a ser liderada pela “Society for Textbook Revise”.
A Nature reportou que as revisões irão extrair dos livros “os exemplos em torno da evolução do cavalo ou do ancestral aviário Archaeopteryx.”(Park, S. B. 2012. South Korea surrenders to creationist demands. Nature. 486). O zoólogo e conferencista-sénior Frank Sherwin (Institute of Creation Research – ICR) disse que esta declaração da Nature não está inteiramente correcta:
O Archaeopteryx sempre foi o Archaeopteryx; não houve evolução. Os paleontólogos desenterraram, no total, 11 espécimes e virtualmente todas concordam entre si que o mesmo era uma espécie só. Onde está, portanto, a evolução?
Sherwin, co-autor de “The Fossil Record” juntamente com o geólogo e presidente do Institute of Creation Research (IRC) o Dr. John Morris, escreveu recentemente um artigo – a meias com escritor de ciência Brian Thomas – onde declarava:
A noção de que os dinossauros evoluíram para pássaros é enganadora. O exemplo clássico duma alteração darwiniana é o Archaeopteryx, alegadamente um elo entre os répteis e as aves – via dinossauros terópodes.No entanto, e ao contrário dos dinossauros, o Archaeopteryx possuía uma caixa craniana enorme, necessária para um maior controle motor e input sensorial (determinantes para o voo).Os terópodes tinham um pélvis parecido com o dos lagartos que era distinto da estrutura das aves.Paralelamente, o Archaeopteryx possuía uma fúrcula robusta, característica comum nos grandes voadores – característica essa que impede os músculos usados no voo de esmagar delicados sacos internos de ar.Não há qualquer tipo de evidência que confirme a história de que tais asas, completamente formadas e possuindo clavículas fundidas, “evoluíram” a partir das pequenas patas dianteiras e ausentes de clavículas dos terópodes. Mesmo as medições em torno do Archaeopteryx colocam-no dentro do grupo das áves que se empoleiram.O Archaeopteryx era uma áve sem qualquer tipo de característica transicional.(Sherwin, F. and B. Thomas. 2012. Did Some Dinosaurs Really Have Feathers? Acts & Facts. 41 (6): 16-17.)
Sherwin acrescentou ainda que a remoção da evolução do cavalo dos livros escolares é benéfica para a ciência, especialmente se se levar em conta o estudo de 2009 da “Proceedings of the National Academy of Sciences” que apelou para que fosse feita “uma revisão à recente história evolutiva dos equídeos [grupo onde se incluem os cavalos, as zebras e os burros] tendo como base o DNA” (Orlando, L. et al. 2009. Revising the recent evolutionary history of equids using ancient DNA. Proceedings of the National Academy of Science. 106 (51): 21754-21759).
Sherwin acrescenta ainda:
Atualmente, a evolução do cavalo encontra-se em maus lençóis. Considerem isto: muitos espécimes classificados como espécies distintas são na realidade variações da mesma espécie. Aquela equipa de 22 pesquisadores internacionais observou que, para que a evolução fosse verdadeira, como ensinada nos livros escolares, teriam que ter existido súbitas explosões de diversificação – ao estilo da explosão Câmbrica - dentro da família dos cavalos. Isto é totalmente contra a proibição de Darwin em torno de grandes e súbitos saltos.Ao analisarmos a pesquisa, fica-se com a ideia de que estes animais apareceram rapidamente no registo fóssil, sem qualquer tipo de transição gradual evolutiva. Logo a seguir a isto, os cavalos rapidamente apareceram por todo o mundo.Finalmente, e tal como esperado pelos cientistas criacionistas, as características do esqueleto dos fósseis de cavalo não estão de acordo com as datas moleculares (DNA antigo) que eles analisaram.
Os estudantes, quer estejam na Coreia do Sul ou em qualquer outra parte do mundo, merecem a melhor educação que o país lhes pode fornecer. Corrigir os erros nos livros escolares é um passo importante na direção certa.
Como seria de esperar, o único grupo ideológico que não gosta que os erros científicos sejam corrigidos são os evolucionistas. Vejam o tipo de títulos apocalípticos que eles criaram para “reportar” esta notícia:
- "Coreia do Sul Retira a Evolução dos Livros Escolares Depois de Campanha de Grupos Religiosos."
- "Criacionistas Forçam a Remoção da Evolução dos Livros Escolares."
- "Coreia do Sul Rende-se às Exigências Criacionistas."
Etc, etc. O mesmo alarmismo de sempre.
O que os evolucionistas não se apercebem é que, sempre que eles identificam a remoção de erros científicos dos livros escolares como um ataque à teoria da evolução, eles admitem que a mesma não sobrevive sem os tais erros. Ou seja, o seu histerismo demonstra o que eles realmente pensam da sua teoria da evolução.