Apesar de a Ucrânia ser um país com considerável liberdade religiosa, lá membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia foram hostilizados enquanto estavam em uma pequena tenda com publicidade do canal Novo Tempo e entregavam literaturas para os que aceitavam. Em um esforço para impedir o avanço desta comunidade e de sua mensagem, que nada mais é do que a mensagem bíblica, os membros e líderes da Igreja Católica Ortodoxa em Sevastopol (Ucrânia), igreja tradicional do país, vieram em procissão e provocaram o maior vexame e baderneira aos adventistas, jogando balde de "água benta", destruindo livros, quebrando a tenda em que estavam, além de atirar a mesa nos adventistas que estavam próximos, além de ameaçarem destruí-los caso voltassem a fazer isso naquele local, diga-se de passagem, público. Abaixo você pode conferir o vídeo com o registro do ocorrido:
Triste realidade que não se encontra muito longe de nós. Há algum tempo, tive a infelicidade de assistir uma missa em uma igreja católica por convite de a alguns universitários que se formavam e, enquanto o padre passava para "abençoar" os que desejavam, fui molhado intencionalmente pelo mesmo com a "água benta", simplesmente por não estar de pé em sua frente, como alguns outros que não desejaram receber essa "benção". O padre não chegou a me agredir fisicamente, mas me constrangeu em meio a todos os que estavam assistindo, desrespeitando assim a minha vontade e até minha ignorância aos ritos católicos (não que eu fosse praticar todos eles, se eu os conhecesse).
Fico feliz porque não era um tempinho atrás, quando pessoas que se posicionavam dessa forma eram considerados hereges, como os membros adventistas da Ucrânia, e eram queimados em fogueiras, se não eu teria sido um deles.
Detesto ter que falar isso, até porque tenho muitos amigos católicos respeitáveis, mas por terem sido atitudes de representantes dessa igreja tenho que dizer que tempos passaram mas a motivação para queimar pessoas, quebrar barracas inofensivas, humilhá-las publicamente, e destruir materiais para enriquecimento do conhecimento, sobretudo espiritual, não mudou. Será que esses tempos passados não voltarão, desta vez, piores do que na Idade Média? Vale a pena refletir.
