11 anos do 11 de setembro



- Kris, houve uma explosão. Estamos presos em uma sala. A fumaça não para de entrar. Não sei o que acontecerá. Mas quero que você saiba que a minha vida foi muito melhor e muito mais rica porque você estava nela.
Após respirar pesadamente, Vadas afirma que fará tudo para sair da Torre Sul do World Trade Center (WTC), onde trabalha em Nova York. Apesar disso, não quer deixar dúvidas:
- Eu te amo. Adeus.

Às 9:19 do 11 de setembro de 2001, Brad Vadas deixou essa mensagem na secretária eletrônica de sua noiva, Kris McFerren.

Às 9:59 do mesmo dia Jeffrey Nussbaum pergunta:

- Mãe, o que foi esse barulho?
A dez quilômetros de distância do WTC, Arlene Nussbaum assiste à TV e fala com seu filho, preso no 92º andar da Torre Norte, pelo telefone e responde:
- A outra torre acabou de desabar.
- Meu Deus do Céu!

Os diálogos descritos acima estão no livro “102 Minutos – A História Inédita da Luta Pela Vida nas Torres Gêmeas”, dos jornalistas Jim Dwyer e Kevin Flynn.

No momento em que os 110 andares da Torre Norte desabaram, deixando milhares de mortos, Genelle Guzman-McMillan descia a escada de incêndio e ainda tinha 13 andares pela frente até que pudesse deixar o prédio. Foram mais de 26 horas presa aos escombros sem poder se mover e implorando por uma nova chance. Às 12h30 do dia seguinte, um improvável final feliz: Genelle se tornava a última sobrevivente do pior ataque estrangeiro em solo americano da história dos EUA.

Para todas as perguntas, ela escolheu uma única resposta: Deus.

“O 11 de Setembro me ensinou que nunca estamos no controle. Estou aqui para provar que nada acontece no nosso tempo, tudo é no tempo Dele”, afirmou Genelle.

Nos onze anos que se passaram desde o 11 de Setembro, Genelle não buscou ajuda psiquiátrica para vencer a “culpa de sobrevivente”. “A religião foi minha terapia”, explicou.

Quando ainda estava presa aos escombros, decidiu unir-se à Brooklyn Tabernacle, uma igreja evangélica de Nova York que havia visitado antes dos ataques. Mas até o dia fatídico sob os destroços, Genelle não se sentia pronta para mudar seu estilo de vida: apaixonada por dança desde criança, ela conta que passava noites inteiras em casas noturnas, vestida com roupas provocantes e sempre com um drinque nas mãos.

Sem saber rezar, começou a conversar com Deus e a implorar por uma oportunidade.


“Percebi que precisava mudar minha vida, tudo aquilo que planejava para mim mesmo sabendo que era errado – sair, beber, usar roupas provocantes, expor meu corpo aos homens”, afirmou.

O resgate de Genelle durou cerca de três horas. Segundo ela, o milagre começou quando tateava o concreto com a mão esquerda e, de repente, sentiu que alguém a segurava. “Ele pediu para que eu não soltasse, disse que tudo ficaria bem e que seu nome era Paul”, afirmou Genelle, que guardara o nome porque planejava conhecê-lo quando o pesadelo terminasse.

Ao contar sua história ao iG, em reportagem especial de Luísa Pécora, Genelle ressaltou que, quando chegou à ambulância, respondeu corretamente todas as perguntas feitas por um paramédico. Com isso, tentou evitar qualquer dúvida sobre sua lucidez que pudesse ser provocada pelo fato de que Paul, o homem que segurou sua mão, nunca apareceu. Um a um, todos os resgatistas disseram que não havia nenhum Paul na equipe.

Ainda assim, ela tem certeza de que o nome e sua versão da história estão corretos. “Paul era um anjo, o milagre que pedi”, afirmou, confiante. “Sei que estava consciente o tempo todo. Sei que podia ouvir tudo e sei que alguém segurava minha mão. Paul estava lá.”

Genelle garante que já não quer ser “um ídolo”, mas, sim, ser famosa por causa de Deus. “Quero mostrar que há esperança, que as pessoas não devem desistir, que devem continuar orando e acreditando”, afirmou. Acostumada a contar sua história em visitas a igrejas americanas, Genelle já não chora e sempre consegue manter a calma ao falar sobre o 11 de Setembro.

A afirmação “Jesus virá em breve” trata da iminente volta de Jesus, pois os sinais de Sua vinda estão se cumprindo perante nossos olhos! Entretanto, alguns perguntam o porquê de Jesus ainda não ter vindo, se a promessa é de que Ele voltará em breve. O livro de 2 Pedro 3:8 e 9 responde:

“Meus queridos amigos, não esqueçam isto: O Senhor não demora a fazer o que prometeu, como alguns pensam. Pelo contrário, ele tem paciência com vocês porque não quer que ninguém seja destruído, mas deseja que todos se arrependam dos seus pecados”. Apocalipse 22, versos 7,12 e 20
O tempo divino é diferente do nosso, e o desejo de Deus é que todos sejam salvos; por isso, Ele dá a oportunidade de salvação a todos, e espera com amor e paciência por aqueles que ainda não O aceitaram. Este é um dos motivos pelos quais Jesus não voltou ainda. É por causa do amor que Ele sente por você e por mim que está a esperar. Se Ele voltasse hoje, quantos seriam salvos? Estaríamos nós preparados? Hoje é um dia a menos para o Seu breve retorno, e uma oportunidade a mais para nos prepararmos! Amém!

Que o amor de Jesus seja a grande motivação da sua vida.

Seja feliz!