A prática do descanso semanal cria uma nova condição para a qualidade de vida e ajuda o profissional a recompor-se e buscar mais harmonia no retorno ao trabalho.
Dados recentes do IBGE revelam que a expectativa de vida do brasileiro é de quase 73 anos. Porém, estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) revela que há um contingente de 32 milhões de brasileiros que vivem acima disso. Isso denota que as pessoas estão vivendo mais e é evidente que terão de trabalhar mais anos para se sustentar.
Imaginemos uma pessoa que trabalha de 10 a 12 horas por dia – sete dias por semana, possivelmente ela terá um prazo de longevidade menor e mesmo se atingir uma vida mais longa, certamente sofrerá as conseqüências por viver uma vida desregrada e frenética.
É importante as pessoas atingirem a longevidade com saúde plena e uma qualidade de vida satisfatória, ou seja, alcançar uma idade elevada desfrutando de saúde e bem-estar. Mas para isso ocorrer é preciso atentar para uma regra fundamental sintetizada numa frase que fiz há poucos anos e que foi contemplada em um concurso de Natal de um shopping, onde ganhei um lindo carro zero km. O tema era: “Espero que o ano novo…” Daí eu completei: “…não seja uma corrida, mas sim uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo”.
O carro ficou um mês exposto no saguão principal do shopping e posteriormente quando fui retirá-lo e fazer algumas fotos para publicidade, alguém me confidenciou que os jurados estavam tão extenuados e estressados com a correria do dia-a-dia e de fim de ano – que a minha frase, entre milhares, veio ao encontro de suas necessidades.
Habitualmente, as pessoas reclamam que não tem tempo para nada e que estão demasiadamente estressadas com as pressões diárias que enfrentam tão frequentemente.
Se as pessoas em geral tivessem mantido a prática do descanso sabático, será que hoje poderiam estar livres desse estado de exaustão coletiva? Certamente que sim. Se se “desligassem” do mundo por um dia a cada sete, o descanso que conseguiriam se revelaria terapêutico o suficiente para se prolongar pelo resto da semana.
Dados recentes do IBGE revelam que a expectativa de vida do brasileiro é de quase 73 anos. Porém, estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) revela que há um contingente de 32 milhões de brasileiros que vivem acima disso. Isso denota que as pessoas estão vivendo mais e é evidente que terão de trabalhar mais anos para se sustentar.
Imaginemos uma pessoa que trabalha de 10 a 12 horas por dia – sete dias por semana, possivelmente ela terá um prazo de longevidade menor e mesmo se atingir uma vida mais longa, certamente sofrerá as conseqüências por viver uma vida desregrada e frenética.
É importante as pessoas atingirem a longevidade com saúde plena e uma qualidade de vida satisfatória, ou seja, alcançar uma idade elevada desfrutando de saúde e bem-estar. Mas para isso ocorrer é preciso atentar para uma regra fundamental sintetizada numa frase que fiz há poucos anos e que foi contemplada em um concurso de Natal de um shopping, onde ganhei um lindo carro zero km. O tema era: “Espero que o ano novo…” Daí eu completei: “…não seja uma corrida, mas sim uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo”.
O carro ficou um mês exposto no saguão principal do shopping e posteriormente quando fui retirá-lo e fazer algumas fotos para publicidade, alguém me confidenciou que os jurados estavam tão extenuados e estressados com a correria do dia-a-dia e de fim de ano – que a minha frase, entre milhares, veio ao encontro de suas necessidades.
Habitualmente, as pessoas reclamam que não tem tempo para nada e que estão demasiadamente estressadas com as pressões diárias que enfrentam tão frequentemente.
Se as pessoas em geral tivessem mantido a prática do descanso sabático, será que hoje poderiam estar livres desse estado de exaustão coletiva? Certamente que sim. Se se “desligassem” do mundo por um dia a cada sete, o descanso que conseguiriam se revelaria terapêutico o suficiente para se prolongar pelo resto da semana.
Houve um período em que trabalhei, no interior do estado de São Paulo, realizando auditoria financeira para uma determinada organização. Comumente viajava aos domingos a fim de fazer meu trabalho de revisão e objetivando atender um número de mais ou menos dez unidades, em média, a cada viagem programada.
Certa vez, cumprindo meu itinerário, quando cheguei à cidade onde atenderia, numa só unidade (regional), algumas unidades das cidades adjacentes, estacionei em frente ao local exatamente às 8:45h, como planejado. Calculara o tempo exato. Até aí tudo bem. Havia apenas um problema: não havia ninguém. Não porque eu estivesse adiantado, mas porque tinha ido para o local errado, ou seja, o lugar não pertencia a mesma organização da qual eu prestava meus serviços.
Segundo informações estava distante do lugar, e restava pouco tempo para encontrar o local exato, tendo em vista que havia me comprometido com duas das pessoas que estavam me aguardando atendê-las e dispensá-las até às 10:00h, pois deveriam retornar ainda na parte da manhã para suas cidades por causa de outros compromissos.
Finalmente, encontrei o local exato. Entretanto cheguei vinte minutos atrasado, é claro. Senti-me desconfortável e meu trabalho não se desenrolou exatamente como eu esperava.
Não havia deixado uma margem de tempo que fosse o suficiente para atender possíveis contingências e paguei por isso.
Em relação ao trabalho podemos dizer que o descanso é uma margem que aumenta a eficiência no trabalho e é um fato bem conhecido que tem sido demonstrado estatisticamente. Se as horas e dias de trabalho são aumentados indevidamente, a produção na realidade cai. Recessos, intervalos, dia semanal sem trabalho, feriados, são medidas designadas para aumentar a produção, mantendo-a no máximo de eficiência por um longo período de tempo.
Aquele que nos criou sabe que mesmo nosso desejo sincero de fazer o melhor pode levar-nos à intemperança e ao excesso. Consequentemente, Ele nos deu o quarto preceito do Decálogo como um mandamento de misericórdia. “Seis dias trabalharás”, diz Ele, “mas no sétimo dia não farás nenhum trabalho.” Êxodo 20: 9-10.
“Seis dias trabalharás”, diz o quarto mandamento. Esse é o tempo que lhe foi concedido. Trabalhe, lute e dê o melhor de si durante esse tempo. Mas tudo isso tem um limite – o sábado. Nesse dia, você deve descansar.
O sábado atua em relação à fadiga, cansaço e ansiedade. Ele provê uma terapia de significado através do descanso que traz. Não apenas os músculos cansados são refrigerados, mas também a mente cansada e o mundo cansado recebem o descanso. O dia de descanso estende um convite a encontrarmos o repouso necessário a fim de obtermos maior qualidade de vida e bem-estar.
Objetivando ilustrar este conceito podemos observar que como parte do processo de escrita, ao terminar de escrever um livro, é recomendável e necessário colocar o manuscrito de “molho”, a “repousar”, umas horas, de preferência três ou quatro dias, para que depois a própria pessoa que escreveu poder ler quase com os olhos de um leitor normal que desconhecia o texto. Esta medida é válida para observar se conseguiu manter o foco sobre o tema do livro, se organizou a estrutura do livro de forma concatenada e sentir se desenvolveu completamente o tema. Lê-lo logo a seguir a escrevê-lo é má prática, pois não se guarda a distância suficiente e não se consegue detectar os vícios de português e os pontos menos claros.
Este método ajuda o escritor a retomar a sua obra com maior potencial de análise, proporcionando olhos mais críticos e assim poder melhorá-la, caso necessário, justamente porque rompeu com uma contínua atividade que vinha desenvolvendo e caso não fizesse esta “ponte” não lograria maior êxito.
Embora muita gente se espante por se perder uma parte substancial do tempo de escrita com a revisão, o tempo que se gasta nessa tarefa raramente é demasiado. E é um tempo que não se pode gastar exatamente quando e como se quer.
Se com um texto ou um livro, é importante reservar um espaço de tempo para que haja uma adequada reparação, imagine com nossas vidas. Portanto, minha sugestão é: faça uma pausa, proponha-se uma autocrítica e uma auto-análise, avaliando o seu estilo de vida e como tem se dedicado ao trabalho. Pare e avalie a fim de colocar as coisas nos eixos.
“Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou.” Êxodo 20:8-11.
Alcides Ferri tem formação Superior em Recursos Humanos e Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Pessoas. Experiência de 14 anos na área de Recursos Humanos. Experiência de 9 anos na área Administrativa/Financeira. Atuou nos segmentos de Construção Civil, Rede Educacional/Religiosa e Consultoria de RH. Participante ativo no CONARH – Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas, com projetos voltados para área de RH. Atualmente atua como Palestrante Comportamental/Motivacional – realizando palestras, in company, na área de Treinamento e Desenvolvimento, objetivando inspirar e persuadir as pessoas a se engajarem na busca constante de seu autodesenvolvimento, visando à superação das lacunas e carências existentes em suas competências a fim de atingirem sustentabilidade na carreira. Contato: alcidesferri@bol.com.br