O lugar mais feliz da Terra



Se temos que influenciar o mundo para o bem, devemos diariamente levar a cruz, seguindo as pegadas de Cristo, subjugando a nós mesmos e desse modo produzir harmonia no lar. O mais agradável símbolo do Céu é um lar presidido pelo Espírito do Senhor. Se a vontade de Deus for cumprida, esposo e esposa se respeitarão mutuamente, e cultivarão amor e confiança.

Tudo o que pode arruinar a paz e unidade da família deve ser firmemente reprimido, e a bondade e o amor devem ser cultivados. A pessoa que manifesta espírito de ternura paciência e amor, verá que o mesmo espírito será refletido sobre ela. Onde reina o Espírito de Deus, não haverá rumor de incompatibilidade no relacionamento conjugal. Se Cristo, a esperança da glória, realmente estiver no centro de tudo, haverá união e amor no lar. Cristo habitando no coração da esposa estará em consonância com Cristo habitando no coração do esposo. Juntos, eles estarão se empenhando para habitar nas mansões que Cristo está preparando para aqueles que O amam (Signs of the Times, 14 de novembro de 1892).

Deus deseja que o lar seja o lugar mais feliz da Terra, o próprio símbolo do lar celestial. Assumindo as responsabilidades do casamento no lar, unindo seus interesses com Jesus Cristo, descansando em Seus braços e Suas promessas, marido e mulher podem desfrutar felicidade nesta união que os anjos de Deus louvam (O Lar Adventista, p. 102).

Na mente juvenil, o casamento se acha revestido de romance, e difícil é despojá-lo desse aspecto com que a imaginação o envolve, e impressionar a mente com o senso das pesadas responsabilidades compreendidas nos votos matrimoniais. Esses votos ligam os destinos de duas pessoas com laços que coisa alguma senão a mão da morte deve desatar.

Cada compromisso matrimonial deve ser cuidadosamente considerado, pois o casamento é um passo que se dá por toda a vida. Tanto o homem como a mulher devem considerar cuidadosamente se podem viver um ao lado do outro através de todas as dificuldades da vida enquanto ambos viverem (O Lar Adventista, p. 340).