A observância do Sábado é uma linha demarcadora entre aquele que serve a Deus e aquele que não O serve. É o grande memorial de Deus do facto de que, em seis dias, Ele criou os Céus e a Terra e que, no sétimo dia, Ele descansou e Se revigorou. É o Seu memorial para preservar entre as nações um conhecimento claro, definitivo e inequívoco do único Deus verdadeiro, uma evidência de que Ele é um Deus acima de todos os deuses. Por isso, Ele separou o dia em que descansou depois de ter criado o mundo, um dia em que nenhum trabalho comum deve ser feito. Deus concedeu aos homens seis dias na semana para trabalhar e fazer toda a sua obra; o único dia em que Ele descansou depois de ter criado o mundo e todas as coisas que nele há deveria ser o Seu dia santo, quando os homens O deveriam adorar, o Criador dos Céus e da Terra. Este período de tempo é especialmente dedicado ao descanso e à adoração, para que os homens possam olhar para os Céus e para a Terra, e honrem, louvem, adorem e exaltem o Deus que criou todas as coisas através de Jesus Cristo.
(Ellen g. White, Manuscript Releases, vol. 5, p. 85)
Tal como o Sábado, a semana teve a sua origem na Criação, e foi preservada e trazida até nós através da história bíblica. O próprio Deus organizou a primeira semana como um modelo para as semanas sucessivas até ao final do tempo. Como todas as outras, ela foi de sete dias literais. Seis dias foram usados na obra da Criação, no sétimo dia Deus repousou, abençoando-o e separando-o como o dia de descanso para o homem.
Na lei dada no Sinai, Deus confirmou a semana, e os factos em que ela se baseava. Depois de dar o mandamento: “Lembra-te do dia de Sábado para o santificar”, e especificar o que deve ser feito nos seis dias e o que não deve ser feito no sétimo, refere a razão para observar a semana dessa forma, apresentando o Seu próprio exemplo: “Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto abençoou o Senhor o dia de Sábado e o santificou” (Êxo. 20:8-11). Esta parece uma bela razão e impõe-se quando compreendemos que os dias da Criação são literais. Os seis primeiros dias de cada semana são dados ao homem para o trabalho, porque Deus empregou o mesmo período da primeira semana na obra da Criação. No sétimo dia deve abster-se do trabalho, em comemoração do repouso do Criador.
(Ellen G. White, Christian Education, p. 190)
Deus fez o mundo em seis dias literais, e no sétimo dia literal descansou de toda a obra que fizera, e restaurou-Se. Assim, deu ao homem seis dias para trabalhar. Mas santificou o dia do Seu descanso, e deu-o ao homem para ser observado, livre de todo o trabalho secular. Ao separar assim o Sábado, Deus deu ao mundo um memorial. Ele não separou um dia qualquer dos sete, mas um dia especial, o sétimo dia. E, ao observar o Sábado, mostramos que reconhecemos Deus como Deus vivo, o Criador do Céu e da Terra.
Não há nada no Sábado que o restrinja a qualquer grupo de pessoas. Foi dado para a humanidade. É para ser usado não na indolência, mas na contemplação das obras de Deus. Os homens devem fazer isto para que possam saber “que Eu sou o Senhor que os santifica” (Eze. 20:12).
(Ellen G. White, Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, pp. 136 e 137, CPB)