À luz da revelação divina, por intermédio do sacrifício expiatório, podemos ver o plano glorioso da redenção através do qual os nossos pecados são perdoados, e somos atraídos para o coração de amor infinito. Vemos como Deus pode manter toda a Sua justiça e, ainda assim, perdoar o transgressor da Sua lei. E não estamos simplesmente perdoados, mas somos aceites por Deus através do Amado. O plano da redenção não é meramente uma forma de escapar da pena da transgressão, mas por meio dele o pecador tem os seus pecados perdoados, e será, por fim, recebido no Céu – não como um criminoso perdoado e liberto do cativeiro, contudo encarado com suspeita e que não recebe amizade e confiança; mas é recebido como filho, e a quem é restituída total confiança. O sacrifício do nosso Salvador fez ampla provisão para cada pessoa arrependida e crente. Somos salvos porque Deus ama a aquisição do sangue de Cristo; e não só perdoará o pecador arrependido, não só permitirá que entre no Céu, como também Ele, o Pai das misericórdias, esperará à entrada das portas do Céu para nos dar as boas-vindas, para nos proporcionar uma entrada abundante nas mansões dos benditos. Oh que amor, que maravilhoso amor o Pai demonstrou no dom do Seu amado Filho por esta raça caída! E este sacrifício é um canal para o fluxo do Seu infinito amor, para que todo aquele que crê em Jesus Cristo possa, tal como o filho pródigo, receber total e livre restauração ao favor do Céu.
(Ellen G. White, Review and Herald, 21 de setembro de 1886)