Em todas as épocas o “Espírito de Cristo, que estava neles” (I Pedro 1:11) tem feito dos verdadeiros filhos de Deus a luz do povo na sua geração. José foi um portador de luz no Egito. Na sua pureza, na sua benevolência e no seu amor filial, representou Cristo numa nação de idólatras. Enquanto os israelitas iam a caminho do Egito para a Terra Prometida, os sinceros entre eles foram uma luz para as nações circunvizinhas. Através deles, Deus foi revelado ao mundo. Desde Daniel e os seus companheiros, na Babilônia, e de Mardoqueu, na Pérsia, brilharam raios de luz por entre as trevas das cortes reais. Da mesma forma, os discípulos de Cristo são colocados como portadores de luz no caminho para o Céu; por meio deles manifestam-se ao mundo envolto na escuridão de um conceito errado de Deus a misericórdia e a bondade do Pai. Vendo as suas boas obras, outros são levados a glorificar o Pai celestial; pois torna-se evidente que há um Deus sobre o trono do Universo, um Deus cujo caráter é digno de louvor e imitação. O amor divino brilhando no coração, a harmonia cristã manifestada na vida, são como vislumbres do Céu concedidos aos homens no mundo, para que apreciem a sua excelência.
(Ellen G. White, Review and Herald, 27 de julho de 1905)