Imagem: E.V.O.M. |
Eu sei que os seres humanos sofrem muito porque se afastam do caminho que Deus escolheu para eles seguirem. Andam nas faíscas do fogo que eles mesmos acenderam, e o resultado certo é aflição, desassossego e dor, que poderiam ter evitado se tivessem submetido a sua vontade à de Deus e Lhe tivessem permitido que controlasse os seus caminhos. Deus vê que é necessário opor a nossa vontade e o nosso caminho e colocar a nossa vontade humana em sujeição.
Seja qual for o caminho que Deus escolhe para nós, qualquer trilho que Ele ordene aos nossos pés, esse é o único caminho seguro. Devemos diariamente nutrir um espírito de infantil submissão, e orar para que os nossos olhos sejam ungidos com o colírio celestial, a fim de que saibamos discernir as indicações da vontade divina, para que as nossas ideias não se tornem confusas, porque a nossa vontade parece controlar tudo. Com os olhos da fé, com a infantil submissão de filhos obedientes, devemos olhar para Deus, seguir a Sua orientação, e as dificuldades desaparecerão. A promessa é: "Instruir-te-Ei e ensinar-te-Ei. ... Guiar-te-Ei com os Meus olhos" (Sal. 32:8). …
Se formos a Deus com espírito humilde e disposto a aprender, não com os nossos planos já formados antes de Lhe pedir, e moldados segundo a nossa vontade, mas em submissão, com vontade de ser ensinados, com fé, é nosso privilégio reclamar a promessa cada hora do dia. Podemos não confiar em nós mesmos, e temos de nos guardar contra as nossas próprias inclinações e fortes tendências para que não sigamos a nossa mente e os nossos planos e pensar que esse é o caminho do Senhor. …
O nosso Pai celestial é o nosso Soberano, e devemos submeter-nos à Sua disciplina. Somos membros da Sua família. Ele tem direito ao nosso serviço, e se um dos membros da Sua família persistisse em seguir o seu próprio caminho, insistindo em fazer apenas o que lhe agrada, esse espírito traria desordem e um estado caótico de coisas. Não devemos estudar para levar avante a nossa própria vontade, mas para seguir o caminho e a vontade de Deus.
(Ellen G. White, Manuscript Releases 926, p. 35 e 36)