O Senhor requer de todos aqueles que professam fazer parte do Seu povo muito mais do que aquilo que Lhe dão. Ele espera que os crentes em Jesus Cristo revelem ao mundo, tanto em palavras como em ações, o Cristianismo que foi exemplificado na vida e no caráter do Redentor. Se a Palavra de Deus estiver conservada no seu coração, farão uma demonstração prática do poder e da pureza do Evangelho. O testemunho que é assim dado ao mundo tem muito mais valor do que sermões ou profissões de piedade que não revelam boas obras. Que aqueles que invocam o nome de Cristo se lembrem de que, individualmente, estão a deixar uma impressão favorável ou desfavorável da religião da Bíblia na mente de todos aqueles com quem têm contacto. (Ellen G. White, The Southern Work, 17 de janeiro de 1905)
Todos os que recebem no coração a mensagem do Evangelho desejarão proclamá-la. O amor de Cristo, de origem Celestial, precisa de encontrar expressão. Os que se revestiram de Cristo relatarão a sua experiência, descobrindo passo a passo a direção do Espírito Santo – a sua sede e fome de conhecimento de Deus e de Jesus Cristo, a Quem enviou, o resultado de esquadrinhar as Escrituras, as suas orações, a sua agonia de alma e as palavras de Cristo para eles: “Os teus pecados te são perdoados” (Luc. 7:48). Não é natural que alguém mantenha estas coisas em segredo; e quem está possuído do amor de Cristo não o fará. Na mesma proporção em que o Senhor os tornou depositários da verdade sagrada, será o seu desejo de que outros recebam a mesma bênção. E, ao dar a conhecer os ricos tesouros da graça de Deus, ser-lhes-á concedido mais e mais da graça de Cristo. Terão o coração de uma criancinha na sua simplicidade e obediência sem reservas. A sua alma almejará a santidade e ser-lhes-á revelado sempre mais dos tesouros da verdade e da graça, para serem dados ao mundo. (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 124 e 125, CPB)
Um Cristão ativo terá um testemunho vivo para dar. Se têm estado a seguir Jesus passo a passo, terão alguma coisa importante a relatar sobre o modo como Ele vos tem dirigido. Podem falar sobre o modo como têm testado as Suas promessas e visto que são verdadeiras. Podem indicar os pontos positivos da vossa experiência, sem recuar muitos anos. Quem nos dera poder ouvir muitas vezes o testemunho simples e fervente de conflitos íntimos e de vitórias. (Ellen G. White, Review and Herald, 20 de dezembro de 1881)
A vida de Cristo deve tornar-se na nossa vida, na nossa luz, na nossa excelsa e grande recompensa. As nossas palavras e obras devem dar um testemunho vivo de que, na nossa vida, não estamos a mentir, indo contra a verdade em que dizemos crer. Se Cristo estiver realmente formado no interior, a esperança da glória, manifestaremos aquela ternura, aquele amor, aquele fervor de espírito, que o Seu caráter revela. O nosso coração será humilde, o nosso espírito contrito. As nossas obras darão testemunho da Sua presença no nosso interior. A Sua disposição, simpatia e compaixão, manifestadas em nós, inspirarão esperança no coração da maioria dos desalentados. Assim, tanto nos atos como nas palavras revelaremos ao mundo o caráter do Invisível. (Ellen G. White, Review and Herald, 16 de junho de 1904)
